NOTA DA IFLRY – O Governo Federal brasileiro tem agido com severa violência física e psicológica contra sua oposição desde que os protestos de junho de 2013 levaram mais de 2 milhões de pessoas às ruas. O caso mais recente aconteceu no dia 11 de março de 2014 quando Juliano Torres, coordenador nacional da organização Estudantes Pela Liberdade, foi intimado à testemunhar na Polícia Federal.
No dia 13 de março de 2014, Torres foi interrogado por três horas, sendo questionado sobre todas suas filiações políticas e ideológicas, seu engajamento em manifestações passadas e futuras, possíveis patrocinadores e suas viagens internacionais recentes – que incluem a participação na Assembleia Geral da Federação Internacional de Juventudes Liberais (IFLRY) na Cracóvia, Polônia. Estudantes Pela Liberdade é uma organização membro da IFLRY.
Christian Scharling, presidente da IFLRY: “Estamos indignados com estas recentes violações de liberdade política no Brasil. Juliano Torres, como outros ativistas, tem participado ativa e pacificamente em diversas organizações pró-liberdades e não podem ser intimidados pelo fato de pertencer à oposição”.
A IFLRY nota ainda que isto é parte de uma tendência antidemocrática mais ampla da presidência brasileira. Recentemente, a presidente Dilma Rousseff defendeu o ditador venezuelano Nicolás Maduro em sua luta contra manifestantes de oposição. Desta forma, as autoridades brasileiras têm ido contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que afirma que “toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas”.
Composta por mais de 100 organizações liberais de mais de 70 nacionalidades, a IFLRY invoca as autoridades brasileiras à respeitar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e abster-se de atos intimidatórios contra a oposição. A IFLRY ainda urge que a presidente Dilma Roussef demonstre seu compromisso com a Declaração Universal dos Direitos Humanos condenando a violência contra os manifestantes na Venezuela. A IFLRY continuará vigilante na luta contra velhas e novas ditaduras, denunciando abusos e ataques contra a democracia e os direitos humanos.